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terça-feira, 8 de junho de 2010

Quem matou a poesia?

Enquanto todos riem, nós fazemos rir, enquanto se divertem, trabalhamos.
Mataram a poesia, mas a ascendemos novamente. Mataram a poesia, não foram os “Deuses”, nem os jabás, mas sim a ultima palavra, a que faz vozes se dispersarem, versos se calarem, colocarmos um sorriso de ironia, aonde deveria existe alegria.
Fazemos o melhor e o pior, trabalho luminoso e sórdido, leve e árduo, para aqueles que ignoram, a cada dia, a mãe de todas as paisagens, palavras, verdades e mentiras. Mãe e pai da mentira, essa mesma que necessita incontrolávelmente de uma verdade.
Diminuiram nossa criadora de cobras, aquela que me ensinou a mentir por uma verdade, disse-me que uma mentira necessita de uma verdade, ensinou-me a não fazer do problema um problema.
De que adiantou? Mataram a alegria, dispersaram pensamentos, jogaram embaixo do tapete nossa mentira mais real.

(link) “as mentiras da arte são tantas... são plantas artificiais. Artifícios que usamos para sermos (ou parecermos)... mais reais”. Lendário, Humberto Gessinger.

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