Abri os olhos lentamente, talvez por medo de não encontrar-la, ou de encarar olhos iguais aos dela. Olhos estes que pouco vi, mas muito despertaram a curiosidade de um principiante no labirinto das fantasias românticas, fantasias estas que me alegram, despertam para a realidade.
Imaginei cuidadosamente cada traço do rosto daquela mulher, na verdade, acho-a mais parecida com uma boneca de pano que com mulher, a mais bela boneca de pano, olha-me de tal maneira que, faz um sentimento anormal que flora no fundo do poço sem fundo de meu coração, talvez o olhar direcionado a mim não passe de ilusão.
- está na hora, vou abrir e vou dar-lhe um belo sorriso de boa noite... 1, 2, 3 e já: ...
Passei o dia inquieto, pensativo, desmotivado, desamparado. Escrevi uma carta, daquelas sem destinatário, sem pista de remetente.
Lembro-me apenas de um sorriso, no momento do ponto final, talvez de alegria ou ironia, sorriso em um final de tarde, sem pôr-do-sol, somente com olhos no horizonte de minha alma ou talvez na lua... na varanda, no tudo do nada, pra ser sincero, se é que aqui posso ser.
Lindo o texto!!♥
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