Até quando continuaremos cegos, surdos e mudos?

Acabamos hoje mais um ano, mais um que sinceramente não me orgulhou de ser piauiense, nordestino, brasileiro ou até mesmo humano; Assistimos o sertão virar mar e o mar virar sertão, autodestruição humana e do planeta.

Fico triste com o excesso e com o escasso, com o pouco de muitos e o muito de poucos. A Terra pede socorro, o socorro não chega, culpam quem não tem culpa, iguinoram, não esclarecem, fingem não ver e fingem querer.

Ano que vem continuaremos cegos, surdos e mudos? Mesmo sendo impossível (será?). Devemos fazer igual à clássica frase “sem saber que era impossível ele foi lá e fez”. Simplesmente desejo coragem de mudar a todos, e que o ano que venha, com fé em DEUS, venha nos abençoar...

Esquecer não é perdoar...

Em dias de agonia, lamentos, brigas, intrigas, esquecemos de sermos irmãos, esquecemos de darmos as mãos; esquecemos logo após, de tudo, agindo de acordo com as circunstâncias, muitas vezes esquecendo nossos princípios (acredito que seja o pior dos erros). Mas nós nos esquecemos de uma coisa, a essência do natal, o nato de perdoar, esquecemos intrigas, brigas, ofensas, mas será que perdoamos? O que temos de entender é que assim como "se agregar não é segregar", "Dispensar não é não pensar, esquecer também não é perdoar, neste natal que nós Reciclemos a palavra, o telhado o planeta e o porão... Reinventando tantas e outras notas musicais, vamos escrever um pretexto, um prefácio e o refrão, vamos ser essência... (e) muito mais... vamos Ser essência... (e) muito mais..., não só neste natal.

feliz nata a todos, que sejam natos todos...

O poeta pena, mas a poesia prevalece

O que seria da humanidade sem a poesia? O que seria da poesia sem a humanidade?

A poesia tem várias etapas, formas, valores; valores inimagináveis e desprezíveis... A alma humana não poderia viver se não fosse o amor, sofrimento, alegria, rancor. A poesia se manifesta a partir de dor, sofrimento, alegria, amor... O poeta muitas vezes é ridicularizado, humilhado, deixado de lado por coisas banais e normais, como se a poesia fosse uma coisa normal, comum é, normal não (será?).

O impressionante é que mesmo quando deixamos a poesia de lado, quando não lembramos que sabemos que somos um tanto bem maior, sempre voltamos aos versos, assim como o filho pródigo, por isso peço encarecidamente, celebrem a poesia um pouco mais (eu acho que tenho certeza que vale a pena)

Somos quem queremos ser

(Ronyere Silva)

A máscara caiu

Olho uma tela sem noção

Do que se passa do outro lado

O que se sente do outro lado?

Olho meus dedos, minhas mãos calejadas

Sinto uma ilusão virtual

Vejo uma dimensão imaginária

Onde somos quem podemos ser

Ou melhor, somos quem queremos ser...

Qual o valor da música?

Na musica há o movimento MPB (Música para baixar) participado por artistas renomados (Humberto Gessinger, Leoni) e músicos que vêem firmando seus passos na musica brasileira (Fernando Anitelli, O Teatro Mágico).
Ultimamente há uma discussão, de quak o valor da musica, Rick Bonadio (produtor de NX0 e Fresno) criticou severamente a musica independente:

Bonadio afirmou que “falta criatividade e letra. Falta tocar melhor, falta muita coisa”.

Sinceramente me pergunto aonde se ver letra em musicas de NX0, Fresno? onde se ver qualidade?

Como resposta:

"nem chamar o publico de espertalhão sem cultura! Somos uma geração criando soluções e possibilidades.. é isto que buscamos!" (Fernando Anitelli, músico do Teatro Mágico)

"Mas como cobrar por algo que não é escasso? E quem baixa de graça? É criminoso? Eu não acho" (Leoni, músico)

"todo conteúdo do TM é gratuito, e não me acho estúpido, tenha certeza disso... é por acreditar no acesso livre à cultura!" (Fernando Anitelli)

“onde está o Teatro Mágico só para iniciados? Onde está o espaço não privatizado?” (Humberto Gessinger, músico do Pouca Vogal)

A música é uma forma de arte, a arte deve ser livre, a música deve ser livre, acredito naqueles que vendem CD’s a 5,00 R$ (O Teatro Mágico) acredito naqueles que dão suas musicas em seu site (Humberto Gessinger, Duca Leinderk, Pouca Vogal)

Viva a música independente, viva a arte independente... a poesia prevalece, a arte livre prevalece...

E vocês... o que vocês acham? Musica livre é crime, jabá é crime(pagar para está em programas de TV)?

Por Enquanto

(Ronyere Silva)

Por enquanto a paz reina em meu corpo

Enquanto isso o ódio adormece

Calmamente, levemente

Ele me permite ser um pouco normal

Mesmo sendo completamente anormal

Cheio de dúvidas, delírios, martírios

Tenho em mim o mau do século

Tenho em mim a paz do século

O ódio que reina dia após dia

O mesmo que agora adormece

Que ontem me fez sofrer

E hoje reviver

Como uma ave perdida no deserto

Como uma quimera perdida em um livro

Como a quimera que sou

Desculpem

(Ronyere Silva)

Desculpem os palavrões...

Desculpem a merda de minha vida

Considerem que não sou sempre assim

E se possível odeiem a mim

Com toda força que tiverem

Todo desprezo relevante, magoa relevante

Não mereço piedade

E quem disse que quero piedade?

Só quero sofrer mais um pouco

Antes de está ao lado dela

Antes de dizer “te amo” com toda veracidade

Mas quero sofrer logo após

Não quero cometer o mau e me arrepender

Só quero um beijo e logo após o cachimbo da paz

Em meu pobre e velho leito adormecer

Muro Entre Nós

Desde quando um muro trará paz? Desde quando uma barreira de concreto, tijolo, ou seja, o que for, poderá preservar uma nação?Ha 20 anos atrás, caia o muro que mais me vem à cabeça quando penso: como a vontade de poucos pode, prejudicar muitos, como poucos podem privar a convivência de milhares de familiares; um atraso cultural, psicológico, tecnológico, mental, racional.      Tento me imaginar separado de quem amo, por um muro; me vem à cabeça o sofrimento de mais de 100 pessoas que tentaram atravessar um muro, me lembro dores, temores que não vi. E fico triste com o muro de concreto que há entre eu e quem amo, com o muro de Berlim, dentro de mim. Mas que a chuva caia como uma luva, um dilúvio um delírio, que a chuva traga-me, alívio imediato.

Paz para meu ódio

(Ronyere Silva)

A raiva sobe em meu corpo com tanta naturalidade

Com tanta veracidade que me tranqüiliza

Aos poucos, me mostra meus sentimentos mais cruéis

Vem-me à cabeça as palavras mais sinceras

Mais mortas que minha alma, mais presente que meus amores

A raiva me traz paz para meu ódio

Ódio que aumenta quando me acomodo

Que diminui quando explodo

Que doce explosão esta minha

 Maldita tradição esta minha

Longe da Mídia... Perto do Público

Assim é feito o melhor show da atualidade. A trupe do “Teatro Mágico”, iniciada em 2003, na cidade de Osasco SP, liderada e idealizada por Fernando Anitelli, reúne o que há de melhor. A trupe hoje é considerada o maior sarau ambulante do Brasil, quem sabe até do mundo.
O TM, como é conhecido pelos raruxos(seus fãs) encabeça o Movimento MPB (Musica Para Baixar) e ganham a vida dos mais de 30 integrantes, entre músicos, circenses, bailarinos e outros, com a musica independente. A trupe leva sua arte a todos, aos que podem e, aos que não podem pagar. Fernando vende os CDs do TM a 5 reais, procuram a mais de 5 anos trabalharem a preço da razão, longe dos contratos com gravadoras.





Só um recado de Fernando Anitelli a todos os que leram esta postagem.
Anitelli – A poesia prevalece.

Fim... Início... Início... Fim

(Ronyere Silva)

O fim representa também o início

Início do quê? pra quê?

Daquilo que quero entende?

Daquilo que quero esquecer?

Pra onde vai tudo?

O fim, o início, o meio e o fim... o fim, o meio, o início e o fim...

O início que representa o fim ou o fim que representa o início?

O beijo no dia 31

Primeiro beijo que representa o início no fim... do mês

A vida é bela, não podemos negar

Depende de como você ver