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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Tenho consciência que a verdade não existe

“Eu tenho consciência que a verdade não existe, eu posso está feliz e em um segundo ficar triste”
Muitas e muitas vezes já me perguntei: o que seria a verdade? Quem é a verdade?... Como quem é a verdade? Bom, acredito que o conceito de verdade é muito mais difícil e inexplicável que o conceito que os poetas tanto buscam, tais acham o termo “amor” uma palavra sem conceito, variante. Pra ser sincero, já que neste universo digital e virtual podemos ser, não sei o que é, nem acredito na verdade. Tal palavra para mim soa de forma tão superficial, tenho para mim que tal palavra não exista, ou melhor, tal conceito não exista. 
O que achamos ser verdade, na esquina acham que não; o que achamos ser, em outro país não é. A verdade o que seria? O que as diversas religiões falam, o que os cientistas afirmam ou apenas uma palavra banal, em que dita a vontade de quem manda, quem governa?

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

25 anos de causas perdidas por amor
“que seja por amor as causas perdidas”
Há 25 anos, Engenheiros do Hawaii nasceu com um propósito peculiar, quebrar em plenos anos 80 a barreira sexo, drogas e Rock.
“A juventude é uma banda numa propaganda de refrigerantes”
Pra falar a verdade, não lembro como passei a escutar Engenheiros, ouço acredito que há uns 4 ou 5 anos, quando moleque cantava “O papa é pop,o pop não poupa ninguém... ei mãe, eu tenho uma guitarra elétrica” sem saber que iria além.
Me lembro quando veio a primeira vontade de comprar um álbum da banda, acredito ter sido em 2007, estava em uma rede de lojas, fui comprar um aparelho de TV com minha mãe e, na sessão de CD`s tocava a musica “Pra Ser Sincero”.
Raramente uma banda consegui me chamar a atenção, Engenheiros vai além disso, não só me chama atenção como me faz um chamado a consciência; me faz refletir sobre muitos temas que temo a debater, me permite a cada vez que ouço suas musicas, refletir de uma forma diferente (depende de meu estado de espírito) enfim, não pode ser dito com palavras o que realmente a musica retrata, varia de pessoa para pessoa, coração para coração, mente para mente.   

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Desculpem por falarmos português...
Nem de longe posso ser considerado uma pessoa nacionalista, e odeio o nacionalismo e a hipocrisia de pessoas que se dizem tal.
“Valeu... e desculpem por tocarmos em português”, frase dita em 1993, por Humberto Gessinger, vocalista da glorificada banda de rock Engenheiros do Hawaii, depois de ser vaiado um show inteiro em São Paulo por uma multidão a espera de um show de metal. O mesmo aconteceu no dia seguinte no Rio de Janeiro. No Rock In Rio 92, Lobão foi enxotado com latas de cervejas e vaias, numa noite recheada de bandas estrangeiras; no mesmo festival, agora em 91, aconteceu o mesmo com Kid Abelha e Ney Matogrosso; em 94 foi a vez de C. Brown Jr. Várias bandas fantásticas, vaiadas por uns putos de brasileiros.
O mesmo acontece com o cinema, será que “Tropa de Elite” o maior lançamento do cinema nacional no séc. XXI, teve mesma bilheteria que Harry Potter? Será que Renato Russo é idolatrado lá fora como muitos de nós idolatram John Lennon? Acredito que a pergunta a ser feita não é nenhuma das até agora feitas, mas sim: vc dar o mesmo valor a ambos? Os estrangeiros dão o mesmo valor a ambos? Acredito que os americanos não dão valor a Fernando Meireles como muitos “nacionalistas" dão a Steven Spielberg?...
Gostaria de fazer uma leve alteração a frase citada a cima “Valeu... e desculpem por falarmos português".