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quarta-feira, 14 de julho de 2010

Chá de sumiço

Volta e meia ouço o que ouvimos: tomou um chá de sumiço, foi?
Esse famoso chá, que não tem cheiro, sabor, mas tem veracidade.
Estou meio preso as raízes de meu recanto, meu canto está silenciado, perdi a pouca sagacidade restante, ando da cama para a mesa, reescrevo textos inéditos, ouço infindáveis melodias.
Tenho evitado evitar as coisas, tenho tentado tentar as pessoas, pôr o dedo em feridas alheias (não aconselho), o que me trouxe um pouco de paz, talvez por está quase sempre sozinho. Não que eu tenho me afastado das pessoas, elas que se afastam de mim, sinto a necessidade de mudar, de provar o novo, sem esquecer-me do velho.
Ando abastado das coisas, olho ao longe, mas nada vejo... Penso, em indispensáveis besteiras, entre elas, uma coisa que percebi importância de grande tamanho, o tal, o tal, o tal chá de sumiço, será ele real? Se real qual será sua composição, vários e vários compostos aromáticos?
Andando cabisbaixo, da cama para a mesa, reescrevendo textos inéditos, ouvindo infinitas melodias. Seria o tal, feito de um pouco de tristeza e uma leve dose de preguiça?

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